quinta-feira, agosto 21, 2008

Braid - It's not a review


A minha última aquisição foi o Braid. Parece que este jogo apesar de tudo consegue realmente captar a atenção de todos, é um dos jogos mais bem cotados no XBLA e tem levado notas bastante positivas, aliás segundo os dados que tenho é o jogo XBLA com melhor score até agora.

No entanto ainda só joguei 3 níveis do jogo, e apesar de já ter uma ideia do jogo, não posso fazer uma review sem o ter passado por completo. Mas já tenho algumas impressões sobre este jogo. É um grande jogo, é simplesmente lindo de morrer em termos visuais e é das coisas mais inovadoras e diferentes que joguei nos últimos anos.

Para começar o que me captou mais a atenção foram aqueles livros no início de cada nível que contam uma história... Bom a história não é divertida, não é uma história que nos faz sorrir ou rir, é uma história bastante melancólica e adulta. Explora aquela vertente que volta não volta nos vem à cabeça na vida real que é: "E se eu tivesse dito as coisas de outra forma será que ainda estaríamos juntos?". Na verdade quando li aquilo até quase que me iam as lágrimas aos olhos, não por ter tido uma experiência do género (com namoradas e tal), mas porque realmente existe muita coisa que fazemos de errado que se fosse hoje tinhamos feito de outra maneira e muitas das vezes imaginamos se tivessemos feito as coisas de outra maneira o que teria acontecido e eu pessoalmente fico triste quando penso nisso.


Ora quando entramos no mundo de Braid nós temos controlo do tempo, se fazemos alguma coisa mal podemos redegrir no tempo sempre que quisermos, não existem limites e não existem vidas, quando morremos fazemos rewind e tentamos fazer as coisas da maneira mais correcta.
Existem muitos puzzles que temos de resolver para passar o jogo que por vezes necessitam da manipulação do tempo, são puzzles bastante inteligentes e diferentes de tudo o que já vi até hoje o que dá uma sensação de experiência totalmente nova, coisa que hoje em dia já começa a ser difícil.

Podemos dizer que o que mete piada a Braid são os puzzles que à primeira vista são impossíveis, mas depois quando chegamos à solução ficamos com uma sensação óptima de realização. É como se tivésse ganho um prémio noble. Mas o que faz de Braid um jogo tão único e especial é também o calcanhar de Aquiles do jogo. É que se não achar a solução de um Puzzle, posso ficar bloqueado para sempre no nível já que o jogo não me dá nenhuma dica do que fazer a seguir mesmo que esteja 10 horas seguidas a tentar descobrir a solução. Felizmente temos o Youtube, que tem a solução do jogo toda. Podem dizer: "Oh mas isso não vale", mas acreditem que quando se fartarem de estar a pensar em como passar o nível e não descubrirem nada, nas duas uma, ou vão ao Youtube e continuam o jogo, ou desistem do jogo (pessoalmente prefiro a primeira opção). Talvez se o criador tivesse deixado uns hints pelo caminho tivesse sido melhor. Podem esperar muitas surpresas, os níveis não são mais do mesmo do que encontram no primeiro nível, cada mundo tem a sua esquesitisse, daí que cada mundo é único e espectacular.


Em termos de som nada a apontar. De longevidade podemos passar o jogo todo de uma ponta a outra num instante, mas para chegar ao fim mesmo temos de apanhar umas peças de puzzle que requerem o uso da massa cinzenta de uma maneira que nunca nenhum de vocês utilizou até hoje. Daí que podem passar o jogo em 5 horas, ou em 10 horas (ou mais) dependendo da vossa persistência e isto se não caírem na tentação de ir ver ao youtube a solução. No entanto é um jogo com uma longevidade bastante aceitável até. (de notar que isto da longevidade é o que tenho lido por aí, já que ainda não cheguei ao fim do jogo.)

E devem estar a perguntar... Mas então porque é que ainda não chegas-te ao fim? Bom aconteceu um acidente aqui com o meu LCD da Xbox 360 que berrou e agora tenho estado a desenrascar-me com um monitor CRT 17 polegadas velho, no entanto as poupanças que tenho feito servem também para estas emergências daí que em breve terei um novo LCD para me divertir com a minha Xbox 360, em príncipio será muito melhor do que o que eu tive. Assim para vossa informação, quando virem monitores da Packard-Bell baratos não caiam na tentação em comprá-los já que o mais provável é terem problemas com cores e de sobreaquecimento. Um verdadeiro pesadelo. Daí que enquanto não tiver o novo monitor, a Xbox 360 vai de férias. lol.

Fiquem bem e lembrem-se que na vida só temos uma hipótese de fazer as coisas bem a cada momento.

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