terça-feira, setembro 11, 2007

O meu diário em Rapture. Episódio 3.

Ohh sim o jogo voltou outra vez ao mesmo patamar do primeiro nível do jogo. Depois de andarmos por sítios que faziam lembrar portos e outras coisas relacionadas com contra bando, eis que nos damos no pulmão de Rapture. Sim Rapture tem um espécie de amazónia que abastece a cidade inteira com oxigénio suficiente para sobrevivermos.

Aqui os gráficos passam mesmo a um outro nível, a água reflecte tudo e tem grandes efeitos, a vegetação é muito detalhada e o design do nível é muito porreiro.

Ainda não percebi é afinal o objectivo da nossa personagem. Tipo a gente dá-se num acidente de avião, somos o único sobrevivente e quando chegamos a Rapture seguimos as ordens que o Atlas quer sem perguntar nada. Será que o único propósito de estarmos lá é fazer aquilo que Atlas nos manda? Sinceramente não percebo e não acho que num jogo como este o nosso protagonista não tenha motivação pessoal para fazer o que faz. Mata aquele, mata o outro, agora vai para aqui, agora vai para ali, tudo para ajudar um gajo que ele nunca viu mais gordo na sua vida? Acho que é uma pequena falha do enredo do jogo. Embora também tenha de ver que neste momento é um pouco cedo demais para saber afinal qual é o nosso propósito em Rapture.

Depois de passar o nível do jardim dei-me conta de novas máquinas que nos permitem inventar munições e outros apetrechos. Bom a palavra inventar é um pouco mal usada, pois nós não inventamos nada, não podemos fazer, por exemplo, uma granada que desfragmente pedaços de munição anti-armadura, tudo o que podemos "inventar" é o que está predefinido na máquina e só temos de encontrar os ingredientes específicos para fazer as coisas. A outra máquina, e esta sim é brutal é a máquina que faz upgrades às armas. Poder melhorar as armas do jogo é mesmo muito bom, porque efectivamente, a máquina dá-nos melhoramentos bastante significativos. Pena é só poder ser usada uma vez.

Outra coisa que tenho vindo a reparar é na quantidade de Plasmids que existem no jogo. Existem mesmo dezenas de plasmids cada um com um poder mais maluco que o outro. O meu plasmid preferido até agora tem sido o da electrocussão, se bem que o das vespas também seja bastante divertido.

Depois do jardim fui parar ao edifício cultural de Rapture, uma espécie de cabaret, onde tudo o que tenha a ver com arte, teatro, música, filmes, bares de alterne, etc. Foi tudo parar ali. E claro quem manda ali é um artista completamente psicopata. Depois de uma longa missão a matar alguns artistas que o nosso amigo não gostava, acabei por matá-lo também para lhe roubar uma chave para abrir um cofre, porque não achei justo que ele me tivesse obrigado a matar aquela gente toda só porque lhe apetecia. Portanto na Rapture da minha 360, já não existe mesmo nenhum, artista psicopata.

Agora vamos ver o que é que amanhã vai acontecer. Só sei é que o jogo realmente nos suga para outra realidade, passei uma tarde inteira a jogar e só não joguei mais devido ao cansaço. Bioshock realmente é um jogo fantástico.

Peço também desculpa a quem me convidou para jogar Gears of War por não ter comparecido, quando se está em Rapture é difícil sair de lá.

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