terça-feira, janeiro 15, 2008

The End!

No dia 13 de Janeiro, cheguei ao fim de Mass Effect. E que fim, realmente é um jogo fantástico, lá para o final demonstra a capacidade que a Bioware tem para contar histórias excelentes, assim como a capacidade gráfica da Xbox 360 que foi levada ao limite, com visuais que eu nunca tinha visto antes. Mass Effect, fica então catalogado como o melhor RPG que joguei até hoje e sem dúvida um jogo que entra no meu top10.

E no dia 14 de Janeiro, cheguei ao fim de Call of Duty 4. Deu para ver que o jogo é realmente muito pequeno, mas uma experiência intensa e cheia de Wow's e Ahh's.
Gráficamente está estelar, nunca vi um campo da batalha tão activo e com tanta shit on screen. Tudo a uns constantes 60 fps. É um feito do caraças.
Mas no entanto não achei nada de especial a história, é a mesma de sempre, nada que não tenha visto já, fez-me lembrar muito as histórias dos jogos de Splinter Cell. No entanto parece um filme, está muito bem dramatizada em certas partes. Daí que Call of Duty 4 é como se fosse um filme de pipoca, muita acção, muito movimento e uma história de treta só para justificar o uso dessas características. Depois também acaba muito depressa, é um jogo muito curto.

Depois tem problemas de picos completamente idiotas de dificuldade. Passando o jogo em normal, não posso dizer que foi uma viagem tranquila, muito pelo contrário. Este jogo é complicado, por vezes estamos no campo de batalha a ser atacados por todo o lado, a sermos fustigados por granadas, rocket's e rajadas de metralhadora e não sabemos para onde nos virar. Muitas das vezes senti-me um pouco perdido no campo de batalha, sem saber muito bem como proceder. Além disso haviam partes do jogo onde era quase impossível escapar com vida, perdi tantas vezes em certas situações que quase que me levou ao desespero. Depois o uso de respawn de inimigos, também é um pouco cheap, e completamente desnecessário, simplesmente se não avançarmos no campo de batalha, os inimigos vão reaparecendo outra vez, e outra vez e outra vez, até que nós avancemos. Existem certas situações de jogo que o mais lógico é ficar num sítio abrigado e limpar os inimigos para depois avançar, mas no CoD4 isso não funciona, ou seja temos de ir a sprintar feitos loucos por entre as linhas inimigas e no processo morrer muitas vezes.
Por outro lado a secção do C-130, estava muito boa, adorei estar a bombardear os inimigos, na segurança de uma fortaleza voadora. Aliás gostei muito destas secções de tiro ao pato, pois serviam para relaxar depois de uma batalha completamente épica e extenuante.

Ou seja, o jogo pode ser intenso, mas porra, não precisavam de exagerar. No final fiquei com uma opinião um pouco negativa sobre o modo single-player, vê-se que está bem feito a nível cinematográfico, vê-se gráficos e som muito acima da média, mas depois história de pipoca, aqueles picos de dificuldade e o ser tão curto, estragam um pouco a experiência.

Por outro lado, o multi-player é do melhor. Apesar de muitos mapas, serem quase fotocópias de partes dos níveis single-player, é muito viciante o sistema de progressão á lá RPG. O jogo também não é noob friendly, mas não é preciso muito para depois começarem a ficar mais competitivos. Pode não ser nenhum Halo 3, na minha opinião tanto o single-player como o multi-player de Halo 3 está melhor que o CoD4, mas eu acho que CoD4 é um excelente jogo quando quisermos sair de um ambiente Sci-Fi e mais arcade, para um ambiente mais realista.

Agora que venha mas é o UT3.

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