terça-feira, dezembro 11, 2007

Estudo Científico, Code Name: THX 1994

Estudo Científico.... Loading diário . . . . .

Load was a great success . . . . O que as raparigas querem? Nome de código: THX 1994. . . . .


São 13:22 do dia 11 de Dezembro do ano de Cristo 2007. O sujeito que vamos analisar, é a minha irmã... Sim, estou a usar a minha própria irmã como cobaia, eticamente pode não ser muito correcto, mas isto é pela ciência, e em nome do progresso, vou estudar os seus hábitos de jogadora.

O estudo já decorre há uns anos, sempre que ela faz o seu aniversário, ou por alturas do Natal, o seu irmão tem a tarefa árdua de arranjar um jogo para lhe oferecer. E ao longo das minhas escolhas e das prendas que lhe dei, comecei a ver alguns padrões… Padrões mesmo macabros onde a fofura de certos jogos se junta à brutalidade de outros.

Portanto olhando para a minha colecção de jogos, posso ter as seguintes deduções:

· Viva Piñata: Este jogo realmente captou a atenção ao sujeito em estudo. O jogo tem conceitos que as raparigas geralmente gostam, decorar um jardim, criaturas fofas e coloridas, a preocupação de tomar conta das criaturas e dar a elas itens para se sentirem melhor… Bom só para verem, é o único jogo que eu tenho com os 1000 de GS desbloqueados.

· Crackdown: Outro jogo onde o sujeito passou várias horas agarrado. E aqui é onde as teorias científicas que muitas companhias de jogos usam para captar a atenção às pessoas do sexo feminino começam a falhar. Um jogo sand-box onde somos justiceiros e para fazer justiça temos de usar a força bruta, desde rebentar elementos de gangs com rockets, até passá-los a ferro com um SUV.

· Animal Crossing: Voltamos à normalidade, o sujeito passou meses a fio a visitar o mundo de Animal Crossing, um jogo onde fazemos parte de uma pequena comunidade e temos de fazer tarefas para ganhar dinheiro para pagar o empréstimo da casa, mobília, roupa e comprar presentes para agradar aos vizinhos. Um mundo onde é tudo bonzinho e cheio de criaturas amorosas.

· Dead or Alive 4: Porrada! De vez em quando adora andar à pancada virtualmente, gosta especialmente de escolher uma personagem feminina e desancar tudo e todos. Mesmo não dando por vezes qualquer hipótese ao seu irmão. Uma coisa que se nota é que as mulheres gostam de ter a opção de poder escolher personagens femininas, e é uma falha incrível, em jogos como Skate (EA) e outros mais recentes, não terem a opção de escolha de uma personagem feminina. É uma coisa tão básica.

· Nintendogs: Cães bebés conseguem tocar no coração de qualquer rapariga. Lá está mais uma vez um jogo onde temos de cuidar de alguma coisa e onde temos de treinar os bichos para podermos mimá-los com coisas ainda melhores. É um jogo que apela ao instinto protector e maternal que está no ADN de qualquer rapariga. Ela também gosta de ver que o seu trabalho empregue no jogo seja compensado com extras ou novos amigos de estimação.

· Halo 3: Tão depressa passa de uma caridosa dona de cães virtuais, para uma guerreira sem escrúpulos que cola granadas de plasma no escroto dos seus adversários e ainda rejubila pelo feito. Para além disso dá-se ao trabalho de tirar fotos e fazer um clip para mostrar a todo o mundo tamanha atrocidade. Halo 3, parecendo que não, é um jogo que tem várias coisas que apelam ao público feminino. Para começar podem jogar online com uma “Master Cheifa”, a inclusão de uma voz feminina no MC foi o suficiente, pois como disse atrás elas gostam de jogar com personagens femininas. O online também tem um ranking, ou seja quanto mais se joga e quanto melhor se joga sobe-se de nível, o que faz com que elas empreguem mais tempo para subirem nos ranks. Para além disso elas gostam de jogar com outras pessoas e o Halo 3 é um jogo bastante social. E claro gostam de ser respeitadas pelos membros do sexo oposto, por isso treinam mais e melhor e detestam perder, muitas das vezes a minha irmã manda com cada abada no multiplayer que se os outros que jogaram com ela soubessem que era uma rapariga tinham cometido suicídio.

Também é curioso a escolha dos jogos que querem comprar e jogos que em princípio são feitos puramente para rapazes e que afinal são mais apreciados pelas raparigas do que pelos rapazes.

Por exemplo, o Dead or Alive Xtreme Beach Volleyball. É um jogo feito com os rebarbados em mente. As meninas do DoA, em bikinis reduzidos são o sonho de qualquer pré-adolescente masculino com as hormonas aos saltos e não só. Mas por incrível que pareça também é um jogo apreciado pelas raparigas já que a interacção com as personagens, o saírem com a amiga companheira de equipa, o comprarem uma prenda para ela gostar mais de vocês e o comprar roupa e acessórios para a personagem que escolheram são coisas que as raparigas gostam de fazer. Para além que não se sentem inferiorizadas pelos atributos um pouco desproporcionais das lutadoras do DoA. Gostam mais da personalidade das lutadoras do que outra coisa, tal e qual como gostam da Lara Croft que também ostenta um grande par… de pistolas, mas tem uma personalidade forte que cativa as raparigas.

Também tudo o que tenha a ver com RPG’s é uma coisa que geralmente atrai as raparigas, então se tiver elfos, dragões e cavalos melhor! Talvez porque muitas das histórias que contam quando são pequenas tenham a ver com princesas e príncipes e coisas do género, o universo medieval e fantástico cativa-as. E lá está mais uma vez, o RPG é um jogo onde temos de cuidar, evoluir e personalizar a nossa personagem o que as atrai.

Jogos online são também uma boa aposta, e não pensem que as raparigas não gostam de jogar jogos de tiros e de matar pessoas, pronto acredito que algumas não gostem mesmo, mas existem cada vez mais adeptas de shooter’s. Agora a última pancada da minha irmã é a compra de Team Fortress 2, o jogo é profundamente baseado em equipa e os gráficos cartoonescos das personagens dão um ar mais leve e divertido ao jogo, o que acabou por chamar a atenção ao sujeito em estudo. Também existe muitas jogadoras no mundo do World of Warcraft.

Os jogos casuais também têm muitos adeptos femininos, principalmente os Puzzle Games. O Meteos e o Gunpey são dois exemplos de jogos que a minha irmã jogou bastante, mas não se pense que elas só gostem de jogos casuais simples, pois cada vez mais elas se aventuram em jogos mais hardcore.

No final acho que o sujeito em estudo não é assim tão diferente de qualquer outro jogador, existem diferenças, mas por vezes basta a inclusão de uma personagem feminina ou de uma componente mais social num jogo para que o sexo feminino adira em massa. São coisas simples, que não sei como é que as empresas de jogos ainda não abriram os olhos a isto. É que se cativarem o público feminino para os jogos vão conseguir mais que duplicar o tamanho do mercado de hoje em dia.

E atenção rapazes, elas andam aí… e não têm piedade.



Shutting down... . . . . . . . . . . .

1 comentário:

André Pereira disse...

E uma foto da tua irmã? XDD

Jk, que idade tem ela?